terça-feira, 24 de julho de 2007

Pedido para mesa 2

Caros clientes, peço desde já minhas sinceras desculpas por conta da ausência desse Cheff que vos fala.

Fui convidado a refinar minhas práticas culinárias em território rico pelas suas manifestações culturais, artísticas, históricas etc etc etc...

Meu interesse era claro: poder aprender algumas receitas utilizando o saboroso fruto das florestas caririenses denominado piqui.

No entanto, minhas expectativas foram por água abaixo, ou melhor, o fogo alto queimou minhas expectativas, por conta do simples fato de que nessa época o piquizeiro não dá piqui.

Para aqueles que apreciam um bom PratodoDia a la cearensidade, sinto muito em ter que vos dizer que o Baião de Dois com aquele queijinho não será temperado com piqui!

Mas já que não foi possível trazer o piqui, gostaria de sugerir um pouco da culinária servida durante um dos maiores eventos cearenses ocorrido no Crato, Ceará, até o último domingo.

Foram oito dias de muita festa e poucas atrações.

O melhor de tudo reservou-se aos horários de 18 às 23 horas, no palco próximo ao engenho de farinha, o qual mantinha logo no algo um cartaz com a seguinte identificação 7º Encontro de Cultura Popular Elói Teles.

Lá era possível conferir a mais autêntica produção musical da região, abrangendo desde o rock nacional-caririense até um brega autêntico!

No palco em frente ao stand da Urca, enquanto esperava ansioso algum Irmão Anicete aparecer, escutava Balão Mágico!

Ah, um momento da sua atenção, por favor: “Para você amigo agropecuário: visite o stand da Improcil! Lá você encontra os melhores produtos agropecuários (por que não, culturais também?!) do sul do país” falava um locutor do sistema de rádio do Parque de Exposição.

Já não agüentando foi possível escutar, com aquela delicadeza, alguns cambistas gritarem “dez reais, dez reais” o ingresso para o show do Filipão e Forró Moral.


Bom, já chega!

Por favor, fiquem à vontade para escolher:



Cachorro-quente com suco 75 centavos



Muncuzá é 1 real


Almoço é 3 “real”



Sorvete, 50 centavos



Acarajé da baiana do Crato é 3 “real” também



Cachaça pra puder isso tudo descer é 50 centavos

Volte Sempre!

2 comentários:

Wilton Matos disse...

Vendo essas placas eu lembrei do centro de Fortaleza. Dá pra fazer um passeio gastronômico por lá. Tudo por um rural. hehe Muito boa a matéria.

Camila Garcia disse...

Variedade é o que não falta no cariri. São os fazeres tradicionais misturados com os fazeres globalizados...
Daí a possibilidade de encontrar em Fortaleza, esta metropolé tão provinciana, elemetos que lembrem o cariri. E Vice e versa!!!!

Camila Garcia