Fortaleza carece de espaços para atender a demanda da produção musical que vem acontecendo na capital cearense. Difícil mensurar a produção de tantas canções e de compositores que ainda se encontram desconhecidos. É fácil perceber nas rodas de violão, nos saraus e nos bares de Fortaleza que o cearense continua com a veia boa para compor canções.
E pensando nisso o clube Caiubi de compositores cria o projeto "Terça Autoral". O clube reuni talentosos artistas de todo o Brasil. Os membros disponibilizam suas canções no site http://www.clubecaiubi.ning.com.br/. onde também vão acontecendo os encontros virtuais e as novas parcerias interestaduais. De Fortaleza participam com suas canções Eugênio Leandro, Serrão Castro, Alan Mendonça, Wilton Matos, Evaristo Filho, Vuldembergue Farias, Edinho Vilas Boas, Ciribá Soares, Marta Aurelia, Gigi Castro, Fernando Rosa, Simone Sousa, Lia Veras e muitos outros, além das bandas Puro Malte, Renegados, Engrenagem, etc...
Na primeira edição o projeto traz o show da interprete, compositora e regente Aparecida Silvino. Participante ativa do clube ela usa o espaço virtual para conhecer novos compositores e fazer parcerias em todo o Brasil. Quem já teve a oportunidade de ouvir a cantora pode contar o que é se emocionar com canções.
Espetáculo solo de dança da Cia. Vatá que traz JP Lima como intérprete e criador de um diálogo subjeetivo e relacional. "pra mim como bailarino, o processo traz interrogações a mim mesmo: o que quer dizer meu corpo? Que sensações eu posso arrancar das pessoas ao verem meu corpo falando-dançando? O que o púbico sentirá ao perceber um váuo físico, preenchido pelo nao-movimento, o não-espaço, o não-objeto?" (JP Lima).
Foto: Wilton Matos
::: Direção e coreografia Valéria Pinheiro
::: Música original Luciana Costa.
::: Classificação indicativa Livre 30min
Caçadores de Pipa Cia. Vatá
Espetáculo de dança da Cia. Vatá que mergulha na historia do samba no Brasil a partir da diápora do negro e dialoga por vertentes entre o ludico e a violência, elementos que estão atrelados a historia do Samba no Brasil.
O Bordel Poesia é um sarau cujo objetivo é reunir, a partir da literatura, variadas expressões artísticas em torno de temas como paixão, desejo, erotismo e sensualidade.
Todos podem participar, autores inéditos e já publicados, lendo textos seus ou de outros autores. Há espaço também para apresentação de música, vídeo, dança e performances teatrais e para exposição de fotos, pinturas, desenhos e artesanato.
Antes de cada edição do evento, que é mensal, haverá uma reunião para que os interessados possam conhecer devidamente o lugar, saber das regras e efetuar sua inscrição. Na reunião são definidos também o tempo e a ordem das apresentações.
O evento tem início às 20h e finda à meia-noite. As apresentações são divididas em 3 blocos de 50 minutos. Nos intervalos (30 minutos) toca-se música mecânica e as pessoas podem levantar-se e conversar à vontade. Porém, durante as apresentações, é exigido silêncio e respeito.
A cobrança de ingresso no valor de R$ 5 (para participantes e não participantes) é feita através da cartela de consumo. Os participantes podem expor e comercializar suas obras, desde que tenham combinado previamente com os organizadores. Um apresentador anuncia os participantes, sempre seguindo o roteiro pré-estabelecido.
::: Local Acervo Imaginário (rua José Avelino, 226 - Praia de Iracema),
O Acervo Imaginário - Bar Cultural está varrendo o terreiro para receber o encontro mais esperado da atual música cearense: Fulô da Aurora e Dona Zefinha juntos afinando as rabecas, pifanos e zabumbas para fazer a Noite Cabocla mais quente dos últimos tempos.
A Fulô da Aurora tem se mostrado uma das revelações da música cearense. No repertório a vivência do grupo com as brincadeiras de coco, reisado, forrós e bandas cabaçais se une à influência universal da música brasileira tecendo a poesia lúdica de suas músicas autorais, parcerias com novos compositores como Oswaldo Zarco e interpretações de grandes mestres como Cego Oliveira e Babi (Potengy) Guedes.
A consagrada Dona Zefinha mostrará a receita infalível de seu repertório autoral e independente, que mistura música, teatro e dança a partir de elementos sonoros, cênicos e coreográficos, invocando os arquétipos ancestrais das manifestações da cultura popular brasileira. Elementos que fizeram o grupo dividir palco com artistas nacionais como: Fagner, Dominguinhos, Waldonis, Xangai, Elba Ramalho e Lia de Itamaracá.
Lia Veras estréia "Ao Tempo" no Mercado dos Pinhões. O show marca a nova fase da intérprete que prevê a gravação do seu primeiro CD em 2009.
Na sua voz há a delicadeza. No repertório músicas escolhidas pelo significado pessoal e especial. É o desejo de ser, estar e cantar. Percorre os consagrados Chico Buarque, Tom Jobim, Luiz Gonzaga e os cearenses Alan Mendonça, Wilton Matos, Aparecida Silvino, Elder Braga, Luizinho Duarte e Dalton Moura.
:::Banda
Eduardo Holanda - Violão
Rebeca Câmara - Violão
Luizinho Duarte - Bateria
::: Participação Especial
Wilton Matos e Rômulo Santiago.
::: Local Mercado dos Pinhões
Praça Visconde de Pelotas, s/n - entre as ruas Gonçalves Lêdo e Nogueira Acioli.
:::Ingresso Entrada Franca
::: Repertório
Minha Palhoça(J. Cascata)
Santo Expedito(Celso Viáfora)
O meu Santo é forte(Aparecida Silvino/Elder Braga)
Caso Perdido(Aparecida Silvino/Gilvandro Filho)
A Violeira(Chico Buarque/Tom Jobim)
Ao tempo(Raquel Carvalho)
Pra te dizer algo assim(Luizinho Duarte/Letra:Dalton Moura)
Manhã(Luizinho Duarte/Letra: Dalton Moura)
Primeira Estrela(Luli/Lucinda/Sônia Prazeres)
Chovendo na roseira(Tom Jobim)
Lia De Lia(Wilton Mattos/Alan Mendonça)
Olha pro céu(Luiz Gonzaga/José Fernandes)
São João na Roça(Luiz Gonzaga)
Muitos carnavais(Caetano Veloso)
O Piston do Barriquinha(Billy Blanco)
Bom Tempo(Chico Buarque)
Natural de Fortaleza, Ceará, tem suas origens indígenas enraizadas na cidade de Camocim. Seus pais, avós, bisavós, descendem da mistura brasileira de índios e portugueses. Da avó materna, Beatriz, herdou a delicadeza artística. Da avó paterna, Terezinha, a voz. E é por meio dessa voz que ela chega ao coração do ouvinte com sua “cantiga de roda”. Das rodas de ciranda da infância às rodas de choro da atualidade, Lia Veras sempre da à música significado lúdico.
Começa a cantar no grupo de crisma do colégio Christus em 94, onde permanece até 2004, passando pelo Coral do Povo de 97 a 2002. Chega à vida profissional cantando nos Grupos Vocais: Verbo Cantar de 2002 a 2005, Belle trio de 2004 a 2006, Filhas da Mãe de 2005 a 2008, e em curto período de setembro de 2008 a março desse ano, Bárbaras.
O La Boheme, conhecida galeria de arte-restaurante de fortaleza é sua casa fixa. Por dois anos esteve lá todas as sextas, com Eduardo Holanda, desenvolvendo um repertório de sensível alcance, que fez brilhar mais seu timbre especial e delicado, além de forte e envolvente. Hoje acompanhada por Carlinhos Patriolino, alterna as sextas-feiras no restaurante com outros músicos cearenses.
Desde 2005 divide sua produção musical com o lado professora. Oficinas em importantes festivais brasileiros (Curitiba, Londrina, São Paulo, Fortaleza, Ibiapaba) lhe dão respaldo para ministrar aulas de canto na Escola Viva Música Viva, enquanto conclui o curso de Licenciatura em Música na UECE.
Lia Veras prepara a gravação de seu primeiro registro em CD. Músicas inéditas de compositores amigos. Luizinho Duarte, Celso Viáfora, Alan Mendonça e Wilton Matos, Aparecida Silvino... Aos poucos as canções estão escolhendo a voz desta intérprete poderosa, enquanto, como rendeira ela vai ouvindo novos sons e iluminando a alma e iluminando platéias.
Canto Siar@ é o espetáculo musical concebido pelo grupo Aracê, que em
tupi significa romper da aurora, canto dos pássaros ao amanhecer. Anagrama de Ceará, Aracê batiza o grupo musical formado por: Alex Costa,
Angélica Luna, Felipe Rodrigues, Jord Guedes, Rafael Lima Nathaly Picanço e Wlailton Ipuí.
Dentro do espetáculo Canto Siar@, o Ceará passa a ser cantado a partir de uma trajetória de lutas, pelejas, resistência, fé e paixão; movimentos seguidos por índios, negros, caboclos do sertão, personagens míticos e revolucionários tais como o Beato José Lourenço, Bárbara de Alencar, além de cangaceiros, pescadores e andarilhos anônimos da urbe de hoje.
Recital de poesias, música, chá, lanche fraterno, bate-papo e literatura
::: Local Templo da Poesia End. Rua Barão de Aratanha, 201 - esquina com Meton de Alencar.
::: Recomendações Traga um poema para compartilhar no templo. O lanche fraterno será compartilhado, tanto quanto a poesia. Solicitamos aos convidados, se puderem, que tragam um alimento saudável para compartilhar neste dia. Realizaremos um bingo literário em prol das obras do Templo da Poesia (que ainda está em construção).
::: Contatos Ítalo Rovere: 88554289 Reginaldo Figueredo: 86034105 Nilze Costa e Silva: 3081.80.88; 9115.54.05; Fone/FAX: 3241.02.01
Um momento que deve entrar para a história da música cearense. O lançamento de um DVD que registra o encontro entre a Orquestra de Câmara Eleazar de Carvalho (Orcec) e a banda cabaçal dos Irmãos Aniceto. Acontece no centenário Theatro José de Alencar. No palco uma mistura saudável aos nossos ouvidos de cordas de violinos, violas violoncelos e baixos ou por pífanos, caixas, zabumbas e pratos.
Dentre os arranjadores estão o maestro Liduino Pitombeira, natural de Russas, e Tarcísio Lima, o mago da música cearense integrante do Quinteto Agreste.
::: Repertório
Título das obras, autores e arranjadores 1- Asa Branca-(Luiz Gonzaga e Humberto Teixeira - Arr. Liduino Pitombeira) 2- Mulher Rendeira (Radamés Gnatalli) 3- Marcha de Chegada 4- Alvorada Cabocla 5- Forró do Mestre Antonio (Irmãos Anicetos - Arr. Tarcísio Lima): 6- Bendito de São José; 7- Marcha Batida; 8- Choro Esquenta Muié; 9- Baião Velho. (Irmãos Anicetos - Arr. Tarcísio Lima): 10- Forró Pesado(Irmãos Anicetos - Arr. Marco César) 11 - Baião Pescador (Irmãos Anicetos - Arr. Marco César) 12-Macha estradeira 13-Baião trancelim 14-Dança do Maribondo 15-Severino Brabo 16-Briga de Galo 17-Quilariô 18-Macha Saideira
Fortaleza carece de espaços para atender a demanda da produção musical que vem acontecendo na capital cearense. Difícil mensurar a produção de tantas canções e de compositores que ainda se encontram desconhecidos. É fácil perceber nas rodas de violão, nos saraus e nos bares de Fortaleza que o cearense continua com a veia boa para compor canções. 
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Chá de Inauguração do Templo da Poesia
