quarta-feira, 25 de fevereiro de 2009

27/02 - 20h - Rosa Maria no Teatro do Sesc Iracema


Opereta do Coral Todos os Cantos - Casa de Estudos Musicais/UFC.

Os habitantes de Quinta do Caramandá contam e cantam a história de Rosa Maria. Sua vida descortina-se entrelaçada a existência do povo de Quinta e em sua consagração aos olhos das pessoas do lugar. Ainda menina, tem seus pais mortos. Cresce e, após tentar vingá-los, assume a figura mítica, mescla de cangaceira e beata e se apresenta como resposta as inquietações e sofrimento de uma gente oprimida pelo poder e castigada pela seca.

::: Texto e Músicas
Leandro Cavalcante

::: Direção
Soares Júnior

:::Direção Musical
Simone Sousa

::: Local
SESC SENAC Iracema (próximo ao Dragão do Mar)

::: Apresentações
sextas-feiras 13, 20 e 27 de fevereiro
quinta-feira, 5 de março (SESC Emiliano Queiroz)

::: Ingressos
R$ 10,00 (inteira) R$ 5,00 (meia)

sexta-feira, 20 de fevereiro de 2009

Maria


tua alegria triste cidade é carnaval
onde os olhos máscaras de Maria sorri
negros maracatus de um palhaço vendaval
Oxossi é samba ritmos que não sou free

balaio balaieiros mandingas de avenida
tambores e feitiços, som que se anuncia
zabumba é criança que chora por comida
e roda ciranda desejo que em mim crescia.

Maria teu sonho de alecrim vestido de chita
tua alma de Shiva, calungas e calçadas
minha cuca bêbada cachaça que irrita

sem vinho eu pierrot etílicas madrugadas.
Maria morena metade lua pecado e amor
tua paz é branca no lado esquerdo de tua dor.


josé leite netto
o Livro da Chuva

::: Onde comprar?
Livraria Oboé - CenterUM
Com o poeta

::: Contatos
jnettoleite@gmail.com
32769477

::: Poesias na internet
www.myspace.com/jnettoleite
cachacariacomletrasceara.blogspot.com
www.joseleitenetto.110mb.com
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quinta-feira, 19 de fevereiro de 2009

Antônio Sales - O inesquecível fundador da Padaria Espiritual


Por josé leite netto


"Na sala, uma moça esguia/recorta papeis de cor,/fazendo uma ninharia;/dorme um cão no corredor./e embaixo um nédio gatinho/Olha para o passarinho/como quem diz: - Si eu te apanho!...”

(Antônio Sales)



Poeta, dramaturgo, jornalista, cearense. Antônio Sales nasceu na então povoação praieira de Parazinho, hoje Paracuru. Em 1880 já participava com seus escritos em alguns periódicos da capital cearense como “A Avenida”, “A Quinzena”, “O Domingo”, entre outros. Sem sombra de dúvidas, Antônio Sales, mais tarde, se tornaria um dos maiores nomes da literatura brasileira. Só para não deixar de citar um de seus confrades da época, Machado de Assis, o autor da perdurável obra Memórias Póstumas de Brás Cubas, etc. Ainda moço Sales desfrutara do prestígio de freqüentar a alta intelectualidade cearense, como por exemplo, O Clube Literário, que segundo o professor Sânzio de Azevedo, em nota sobre os Grêmios Literários do Ceará, afirma que o poeta por esses tempos “mal se iniciará na literatura”.


De família humilde, Sales chegara a Fortaleza nos idos de 1884 com apenas 16 anos, na época garantiu seu sustento como caixeiro viajante de casas comerciais, às quais lhes suprimiam as poucas horas ao lazer da leitura, fazendo-se, com muito esforço, autodidata. A poesia de Sales cedo surgiu com “Versos Diversos” (1888) e “Trovas do Norte” (1891). Em 30 de maio de 1892, no Café Java, de Mané Coco, na Praça do Ferreira, Antônio Sales idealiza a Padaria Espiritual que se destacou por sua irreverência postulando a Semana de Arte Moderna de 1922. Curiosamente cada Padeiro se alto denominavam com os respectivos pseudônimos ou “nome guerra”, como por exemplo: Antônio Sales (“Moacir Jurema), Adolfo Caminha (Félix Guanabariano), Rodolfo Teófilo (Lopo de Mendoza), etc. Era a Padaria Espiritual na sua primeira fase com direito a deboches e gargalhadas que mais tarde, no século XX ganharia, a cidade de Fortaleza o epíteto de “Ceará Moleque” com direito a vaia ao sol e um certo Bode Ioiô que segundo contam era bom bebedor de cachaça e apreciador de boa poesia, além de ter sido eleito vereador desta mesma cidade. Dentre os intelectuais que compunham a primeira fase da Padaria estavam: “Ulisses Bezerra, Sabino Batista, Tibúrcio de Farias, Álvaro Martins, Temístocles Machado. Lopes Filho e Antônio Sales”. Já na segunda fase da Padaria Espiritual, Os Padeiros, voltavam suas idéias às questões políticas e sociais sacudindo o âmago dos literatos nos primeiros anos do golpe da Republica, ou melhor, na transição monárquica - republica no governo de Nogueira Accioly.


Foi naquela agremiação literária (Padaria Espiritual) onde Antônio Sales escreveu o seu curioso estatuto - manifesto proibindo a qualquer padeiro recitar ao piano ou escrever versos em língua estrangeira e quem escrevesse em folhas perfumadas seriam sujeitos à pena de vaia ou expulsão. O jornal era O PÃO, veículo por onde eles divulgavam seus escritos denominados de “O PÃO DE ESPÍRITO”, arranhando a sociedade burguesa da época. Faço lembrar um trecho de Adolfo Caminha quando descreveu o perfil social da Padaria na coluna “Sabbatina”, ainda na primeira fase em 1892: “ (...) Somos obrigados a ir, às quintas-feiras e aos domingos, ali ao Passeio Público exibir a melhor de nossas fatiotas e o mais hipócrita e imbecil de nossos sorrisos. (...) Ocupamo-nos de política, mais de uma política torpe, reles, suja, indigna de ser tocada por mãos que calçam luvas de pelica. A literatura e as artes, por assim dizer, são os melhores tônicos para o espírito.


Lê-se no Artigo 2◦, da Padaria Espiritual que os Padeiros se organizavam de um Padeiro-mor (presidente), dois Forneiros (secretários), um Gaveta (tesoureiro), um Guarda - livros (bibliotecário) e os Amassadores (sócios livres). Sabe-se que o programa de instalação da padaria não se deu no Café Java, mas na Rua Formosa (hoje Barão do Rio Branco). Sales que era inovador, jovem e inquieto pretendia que seus artigos repercutissem lá fora, no Rio de Janeiro. E repercutiu! E com seus 48 artigos “cujo fim é reunir rapazes de letras e artes (...) e fornecer pão de espírito aos sócios em particular e ao povo em grande parte”, fez voltar os olhos dos homens de letra do Rio para aquela agremiação literária e irreverente que em Fortaleza se formava. No 8° artigo diz bem o compromisso dos Padeiros com a literatura, onde se lê: “VIII – As Fornadas (sessões) se realizarão diariamente, à noite, à exepção das quintas-feiras, e nos domingos, ao meio dia.”


Ao lado de Sales, autor de “Aves de Arribação” estava Adolfo Caminha autor de O Bom Crioulo, livro do qual inaugurou o Naturalismo no Brasil, Álvaro Martins, Henrique Jorge e outros de tamanha importância. O Pão circulou tanto durante a primeira fase quanto na segunda num espaço de tempo de 1892 a 1896 somando 36 exemplares. Segundo estudiosos a Padaria Espiritual consolidou a literatura Realista cearense, bem como não podemos deixar de citar, a mola mestra de Rodolfo Teófilo com seu livro A Fome (1890).

Sales foi presidente, ou melhor, padeiro-mor de 1892 a 1894 e dentre outros que tiveram na função de padeiro-mor podemos citar Juvino Guedes, José Calos Junior e Rodolfo Teófilo.


Aos 29 anos, ou seja, em 1897, deixa o Ceará afastando-se quase completamente dos irreverentes poetas da lendária Padaria Espiritual, indo residir no Rio de Janeiro. E entre tantos valores a que chegara às elites literárias nacionais, Antônio Sales vai ao ápice colaborando na fundação da Academia Brasileira de Letras, onde em suas memórias, “Retratos e Lembranças”, publicado em 1938, deixa-nos curiosos ao relembrar formação da ABL a qual participara:


“(...) E foi naquela feia e pobre travessa da Rua do Ouvidor que veio ao mundo a Academia Brasileira de Letras. Foi Lucio Mendonça seu verdadeiro criador e pai (...). Devo alertar que ela não foi muito bem recebida com alvoroço, pelo menos por parte de alguns habitantes da roda ilustre (...). Lembro-me de José Veríssimo, pelo menos, não lhe fez bom acolhimento. Machado de Assis, também, fez algumas objeções. Mas Nabuco e Taunay e outros concordaram (...). Restava discutir-se o primeiro grupo de imortais (...).”


O inesquecível Sales viveu plenamente a época de ouro, não só do parnasianismo, mas do realismo e naturalismo brasileiro atuando na literatura por um período de meio século. Em 1920 regressa ao Ceará após vários anos no Rio de Janeiro, trabalhando como jornalista dos periódicos: “Correio da Manhã” e “O País” entre outros jornais da imprensa nacional. Em 1930 participa intensamente de um novo movimento, agora em prol de reorganizar a Academia Cearense de Letras, escolhendo como seu patrono José de Alencar. Sales foi presidente desta mesma entidade de 1930 a 1937.


Em 14 de novembro de 1940, Antônio Sales, é vítima de hipertensão arterial, falece aos 62 anos. Fecharam-se para sempre os olhos do poeta que viram uma Fortaleza que hoje é (para alguns) esquecida, obscura, distante.


::: Pesquisa


Retratos e Lembranças, Antônio Sales (1938)

Padaria Espiritual, biscoito fino e travoso, Gleudson Passos (2000)

História do Ceará - Grêmios Literários do Ceará, Sânzio de Azevedo.

Aves de Arribação, Antônio Sales – Academia Cearense de Letras.

O Pão – Padaria Espiritual – edição fac-similar – 1982

Fortaleza Belle Époque – Sebastião Rogério Ponte – Fundação Demócrito Rocha

22 a 24/02 - Programação dos desfile na Av. Domingos Olimpio

Balaieiro
Chicão Balaiero, Maracatu Solar. Foto: Wilton Matos.

Nos últimos anos o fortalezense tem aprimorado sua molecagem e irreverência nos pré-carnavais. As marchinhas, blocos de carnaval, samba, vaias aos sol e ensaios de maracatus aconteceram em vários pontos de Fortaleza arrastando multidões. Ainda é possível melhorar e muito. A prefeitura e governo podem contribuir com mais segurança, banheiros químicos suficiente e ordem das autoridades para acabar com os paredões de sons dos carros que só atrapalham.
O pré-carnaval é só aquecimento para o carnaval que acaba de chegar. Hora de vestir a fantasia, pôr o negrume no rosto e sair na avenida Domingos Olimpio. Vamos torcer também para que nenhuma arquibancada estrague a festa.
A cada ano se quebra o fluxo dos foliões que saem da capital para o litoral ou mesmo para outras capitais. Ouve-se muitas pessoas empolgadas em desfilar nos blocos, mararacatus e cordões. Brincar perto de casa faz o custo da brincadeira cair consideralvemente evitando a exploração imobiliária do litoral nessa época. Um absurdo pela péssima qualidade das atrações nesses lugares. Vamos fazer o carnaval na nossa capital crescer.
Convidamos todos para apreciar o desfile na Av. Domingos Olímpio.

22/02 – Domingo

17h00 – Maracatu Girassol
17h40 – Maracatu Axé de Oxossi
18h20 – Maracatu Nação Fortaleza
19h00 – Cordão Vampiros da Princesa
19h40 – Cordão As Bruxas
20h20 – Maracatu Reis de Paus
21h00 – Maracatu Vozes da África
21h40 – Maracatu Az de Ouro
22h20 – Maracatu Kizumba
23h00 – Maracatu Solar
23h40 – Maracatu Rei Zumbi
00h20 – Maracatu Baobá
01h00 – Cordão Princesa de Frevo
01h40 – Maracatu Nação Iracema

23/02 – Segunda-feira

17h00 – Turma do Mamão
17h40 – Bloco Prova de Fogo
18h20 – Filho de Óya
19h00 – Acabaça
19h40 – Garotos do Benfica
20h20 – Bloco Garotos do Parque
21h00 – Bloco Fuxico do Mexe Mexe
21h40 – Bloco Império da Vila
22h20 – Bloco Unidos da Vila

24/02 – Terça-feira

17h40 – Escola de Samba Império Ideal
18h20 – Escola de Samba Imperadores da Parquelândia
19h00 – Escola de Samba Corte no Samba
19h40 – Escola de Samba Bela Vista
20h20 – Escola de Samba Unidos do Acaracuzinho
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sexta-feira, 13 de fevereiro de 2009

13/02 - 21h - Pantico Rocha e Marcus Dias apresentam show "O barulho do Sol do meio dia".



O baterista, percussionista e compositor cearense Pantico Rocha já tocou e gravou com Maria Bethânia, Leny Andrade, Manassés, Boca Livre, Flávio Venturini e Lobão, dentre muitos outros artistas brasileiros. Em Fortaleza, o músico se apresenta com o compositor Marcus Dias lançando o seu disco "O barulho do Sol do meio dia", dia 13 de fevereiro de 2009, às 21h, no Anfiteatro do Dragão do Mar. No palco Pantico também recebe o pernambucano Lenine, com quem toca há onze anos.

O baterista passeia com desenvoltura entre a MPB mais tradicional e a mais moderna, o rock, o pop e vários outros ritmos. Em "O barulho do Sol do meio dia", Pantico divide a composição das onze canções com Marcus Dias e, entre os músicos do álbum estão os companheiros de banda JR Tostoi (produção e guitarra) e Guila (baixo).

No disco, Pantico mostra que além do domínio de bateria e percussões, ainda é um bom cantor, compositor e arranjador, apresentando uma mistura de ritmos de maneira moderna e universal, com alguma influência de seu trabalho com Lenine. A participação de Lenine está na faixa "Sambinha de chinela". O disco ainda conta com participações de artistas como Rodrigo Campello (violão em 'Sambinha De Chinela' e violão de 7 cordas em 'Balança'), Fernando Catatau (guitarra em 'Resenha'), Pedro Luiz (voz e cavaquinho em 'Balança'), Chico Chagas (acordeom em 'Ilha'), Victor Astorga (corne inglês em 'Ilha'), Ramiro Melo (programação em 'Coco Sabido') e Silvério Pessoa (voz em 'Coco Sabido').

A carreira de Pantico começou na primeira metade dos anos 80, no Ceará. Foi integrante do Quinteto Agreste, com quem gravou o LP "Pássaro de luz" e montou o projeto instrumental da Banda Officina.

::: Participação especial
Lenine

::: Local
Anfiteatro do Dragão do Mar.

::: Ingresso
R$ 10,00 / 5,00

::: Acesse

::: Informações
Outras informações: 85. 3488.8600 / 8608.
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::: Valorize e divulgue a música e a poesia cearense :::
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quarta-feira, 11 de fevereiro de 2009

11/02 – 19h – Sustentabilidade Jornalística e Cultural - Mídia Música Independentes


Sustentabilidade Jornalística e Cultural - Mídia Música Independentes


::: Local
SESC/SENAC Iracema
11/02/09 as 19h


Tiago Jucá – editor da revista O Dilúvio (RS)
Paulo Amoreira – designer, fotógrafo e pesquisador de arte tecnológica
Fernanda Meireles – educadora e fanzineira
Amaudson Ximenes – sociólogo e presidente da Associação Cearense de Rock
Fabinho Monteiro – jornalista
Don L – rapper do grupo Costa a Costa

::: Tópicos

quais as alternativas pra se sustentar financeiramente por vias não convencionais;
como essas ferramentas podem ser fortes aliadas: SMD, leis de incentivo, mp3, My Space, blogs, Orkut, produção de eventos, distribuição direta, festivais independentes, rádios comunitárias, jornais, revistas e fanzines;
que possíveis trocas de ajudas ou formações de redes e contatos devemos estabelecer pra um crescimento conjunto.
como atrair a atenção do público, como os artistas podem atrair a atenção da mídia, como a mídia alternativa pode ser um importante canal de divulgação para os artistas.
como superar alguns obstáculos: burocracia de editais, jabá, pirataria, ECAD, OMB, direitos autorais, custo de papel e impressão, credibilidade e tradição das grandes mídias;
quais os critérios que classificam uma mídia ou artista de “independente” ;
profissionalização dos produtores culturais.

::: Estrutura do Debate

19h00 – Introdução musical (Breculê)
19h15 – Rápida apresentação dos convidados pelo mediador (Tiago Jucá) e da estrutura do debate
19h20 – Fala dos convidados sobre suas atividades (10 min. cada um)
19h20 – Amaudson Ximenes
19h30 – Don L
19h40 – Fabinho Monteiro
19h50 – Fernanda Meireles
20h00 – Paulo Amoreira
20h10 – Tiago Jucá
20h20 – Perguntas entre os convidados e entre público-convidados.
21h20 – Agradecimentos e Encerramento
21h30 – Show - Breculê

::: Revista “O Dilúvio”

Durante este mês de fevereiro, a sede d’O DILÚVIO muda para Fortaleza, a linda capital do Ceará. Esta mudança provisória tem como objetivo interagir com este importante polo cultural, do qual observamos a distância há um bom tempo, e que notamos que também somos observados. Nossa comunidade no Orkut é freqüentada por 11% de cearenses (atrás somente de PE e MG, e empatado com RJ e SP, até o momento desta postagem). Já o nosso blog, que em 2007 teve 1,34% de acessos oriundos de Fortaleza, em 2008 pulou pra 2,17%, atrás somente de 8 cidades no mundo inteiro. Além disso, é a cidade onde mais temos assinantes da revista impressa, depois de Porto Alegre.

O namoro já havia começado na programação d’O DILÚVIO Space Radio, com um bloco destinado a ecoar a música independente de Fortaleza. O casamento acontecerá em dois importantes eventos que estamos produzindo em verdes mares: festa de lançamento da edição #14 e um seminário sobre sustentabilidade de mídias e cultura independentes.

O DILÚVIO, além de revista e de canais na internet, é também produtora de eventos que visam qualificar o debate sobre importantes assuntos. Em Porto Alegre, tivemos oportunidades de discutir música, cinema, mercado cultural e assuntos relacionados a esses temas. Como estamos aqui em Fortaleza, procuramos estabelecer esse contato pra por na mesa a produção cultural e midiática da capital cearense. E contamos com vocês, convidados, a debater justamente sobre isso, porém, agora, com o enfoque local de um importante pólo cultural e de boa interação com nossa revista e nossos canais web.

11/02 - 20h - Rafael Martins lança o livro "Lesados e Outras Peças"

Livro, contendo quatro peças teatrais escritas por Rafael Martins: A Mão na Face, Realejo, O Livro e Lesados. Trata-se do lançamento editorial do jovem autor, que vem ganhando crescente destaque na cena nacional. Este projeto foi contemplado pelo Edital das Artes, 2006, da FUNCET.

Rafael Martins nasceu em São Paulo, em 11 de fevereiro de 1981, e foi criado em Fortaleza. Iniciou-se no teatro, como ator, ainda no colégio. Graduado em Comunicação Social pela Universidade de Fortaleza, membro fundador do Grupo Bagaceira de Teatro e ator formado pelo Colégio de Direção Teatral, do Instituto Dragão do Mar, Rafael é autor de espetáculos como Lesados, O Realejo, En Passant, Caio e Léo, O Livro e Auto da Cobra. Seus textos circulam pelos festivais mais conceituados do país, sempre muito bem acolhidos por público e crítica. Costuma trabalhar com a colaboração dos grupos, sendo hoje um dos dramaturgos mais premiados pelo Brasil, representante da nova geração.

A dramaturgia de Rafael Martins se desenvolve, em muitas oportunidades, em trabalho conjunto com várias companhias teatrais, como o Grupo Bagaceira de Teatro, Grupo Mirante de Teatro, Grupo Cabauêba, Companhia do Teatro Em Construção e o Grupo Expressões Humanas. Isto aponta nitidamente o nível de envolvimento de Rafael Martins com o panorama teatral cearense, o faz um seu representante legítimo, um catalisador de influências várias, um releitor de diversos pensamentos teatrais que mais e mais enriquecem sua dramaturgia, que é por isso mesmo atuante, engajada.

O livro conta ainda com prefácio da escritora Tércia Montenegro e comentários de Marcos Barbosa, Ricardo Guilherme e Yuri Yamamoto.


::: Lançamento do livro Lesados e Outras Peças
Com apresentação do espetáculo Lesados, pelo Grupo Bagaceira de Teatro.

::: Local
Teatro do Centro Dragão do Mar.

::: Ingresso
Entrada gratuita.

::: Informações
Rafael Martins - 85 3224.0606 / 8654.1234 / 9998.0406
rafael123@hotmail.com

::: Valorize e divulgue a dramaturgia cearense :::

domingo, 8 de fevereiro de 2009

06, 13, 20 e 27/02 - A Farsa do Pão e Circo


::: Grupo Teatro de Caretas

Grupo de teatro de rua com uma forte veia popular e política, tem como inspiração para suas criações teatrais as manifestações tradicionais populares, aliadas a um olhar atento sobre questões de nossa sociedade urbana.


::: Informações

http://teatrodecaretas.blogspot.com/